Eu amo você. Amo por inteiro e até mesmo dividido em mil partes. E amar você inclui seus erros e suas piores manias.
Eu amo seu sorriso amarelado por nosso café amargo de todas as manhãs. Amo seus cravos pertinentes das costas, sua barba que sempre falha. Seus cabelos desgrenhados, sua mania de perfeição imperfeita. Amo quando elogia minha comida. Quando pega um trevo na rua e me presenteia, para eternizar o nosso amor. Amo nossos futuros filhos que talvez nunca venham a existir. Amo a realidade que invento pra nós em todos meus devaneios mais utópicos. E principalmente, amo poder guardar você na minha mente, onde te criei.
"De toda a minha literatura, você é ainda é a minha melhor página." - MARTHA MEDEIROS
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Não
Eu não quero te olhar de longe. Não quero falar de nós usando verbos no passado. Não quero ver seu nome e não mais associar ao meu. Não quero esquecer os planos. Não quero olhar pra trás, ver que foi bom.. não quero "foi". Não quero usar meias palavras pra explicar porque estou mal. Não quero não querer
terça-feira, 20 de maio de 2014
De todos os barulhos mais altos e estranhos que você poderia ser pra mim, hoje você decidiu ser somente o silêncio. E não é que vem me agradando esse seu jeito de ser?
Antes tudo era barulhento demais, inquietava o coração e causava angústia. Hoje tudo está em paz, de um jeito estranhamente, agradável. Não sei dizer se é melhor ou pior, mas me sinto mais leve sem ter que me preocupar com sons da sua vida na minha.
E mais uma vez está ai você, me observando de longe, fingindo que não se importa mais. Eu mais uma vez orgulhosa e meia, fingindo que não ligo também. Vamos ver até quando o próximo sorriso aparece no lugar do seu.
Antes tudo era barulhento demais, inquietava o coração e causava angústia. Hoje tudo está em paz, de um jeito estranhamente, agradável. Não sei dizer se é melhor ou pior, mas me sinto mais leve sem ter que me preocupar com sons da sua vida na minha.
E mais uma vez está ai você, me observando de longe, fingindo que não se importa mais. Eu mais uma vez orgulhosa e meia, fingindo que não ligo também. Vamos ver até quando o próximo sorriso aparece no lugar do seu.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Ela veio.
(Não sei dizer o tempo que fazia que não vinha aqui escrever, porém, eu voltei.)
Hoje eu acordei com a saudade entrando no meu quarto. Ela se quer me deu bom dia e já foi logo avisando que veio para ficar. Não perguntou se eu queria sua companhia, disse que veio em seu nome e agora ali era seu lugar.
Tomei café com ela e gosto de tudo era mais amargo. A saudade não me deu beijo na minha testa antes de sair, não me abençoou e nem disse quando voltava (ela se quer foi embora).
Quando saí, ela não perguntou onde eu ia e nem quis saber a que horas eu voltava. Disse que estaria ali a me esperar. Ironicamente, ou não, ela me acompanhava a cada lugar que eu ia, a cada rua que alguma vez já havia passado com você. Cheguei e ela tinha usado seu perfume, desarrumado as coisas de forma que você repararia, então fui obrigada a reparar. Ela colocou a musica que nós gostávamos no rádio, programou nossos filmes na televisão. A saudade me fez até olhar no espelho e perceber com, estranhamente, eu me parecia a cada dia mais coim você. Percebo que tem tanto de você em mim.
A saudade foi petulante, insistia em permanecer comigo. Cada café frio, cada coisa fora do lugar, cada roupa mal dobrada, cada história mal contada, era você.
Até ao observar outras pessoas, era você fazendo meu olhar crítico. Era você nas canções que eu escutei, no vinho que eu não tomei. Era você, até no farelo de pão que cai no chão, e algo em mim me obrigava a limpar.
Vai ser você até que meus olhos se fechem e meu coração pare de bombear o líquido que me mantem (sobre)vivendo.
Hoje eu acordei com saudade, hoje.
Hoje eu acordei com a saudade entrando no meu quarto. Ela se quer me deu bom dia e já foi logo avisando que veio para ficar. Não perguntou se eu queria sua companhia, disse que veio em seu nome e agora ali era seu lugar.
Tomei café com ela e gosto de tudo era mais amargo. A saudade não me deu beijo na minha testa antes de sair, não me abençoou e nem disse quando voltava (ela se quer foi embora).
Quando saí, ela não perguntou onde eu ia e nem quis saber a que horas eu voltava. Disse que estaria ali a me esperar. Ironicamente, ou não, ela me acompanhava a cada lugar que eu ia, a cada rua que alguma vez já havia passado com você. Cheguei e ela tinha usado seu perfume, desarrumado as coisas de forma que você repararia, então fui obrigada a reparar. Ela colocou a musica que nós gostávamos no rádio, programou nossos filmes na televisão. A saudade me fez até olhar no espelho e perceber com, estranhamente, eu me parecia a cada dia mais coim você. Percebo que tem tanto de você em mim.
A saudade foi petulante, insistia em permanecer comigo. Cada café frio, cada coisa fora do lugar, cada roupa mal dobrada, cada história mal contada, era você.
Até ao observar outras pessoas, era você fazendo meu olhar crítico. Era você nas canções que eu escutei, no vinho que eu não tomei. Era você, até no farelo de pão que cai no chão, e algo em mim me obrigava a limpar.
Vai ser você até que meus olhos se fechem e meu coração pare de bombear o líquido que me mantem (sobre)vivendo.
Hoje eu acordei com saudade, hoje.
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